quarta-feira, 28 de abril de 2010

Há tempos



O medo sem culpa risca o timbre teu...
contudo ainda ostento involúpias indagações
o que mais as nuvens esconderam de mim?

O que veio tarde acaba indo cedo demais
entretanto contribui e constrói todo meu ser
nos moldes do outro. Seria um super poder?
Ou um outro sentido-igual aquele que me fez crer
que o sol nao brilhava e a lua nunca deixaria de ser nova-?
O que mais as nuvens esconderam de mim?

O papel e a grafite permanecem onde deixei
é claramente a tri-revanche do meu ego,
o justo reconstruir dos bons.

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