quinta-feira, 19 de março de 2015

Um Momentinho, senhora.

Dia após dia, me envolvendo com teus rabiscos, vi, hoje, um alguém tão diferente. É tormentoso aceitar que eu sempre te vi mergulhado em planos que não ia mesmo cumprir e aceitava cada um destes erros: eu te convencia que era verdade tua mentira e, nela, acreditei. Tu, ao contrário de mim,  sabes exatamente a hora certa de soltar o fio e perder a meada... Inclusive solta ele como quem já sabia mesmo que ia soltar. Ora, ser uma imensa prova de que algo é possivel na tua vida nunca poderia preencher o espaço que a ti preparei.
Esse é outro daqueles momentos que eu escrevo na esperança de que leias, que responda, que me explique suas verdades.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Mas eu sei que vai ler

       Ela nunca precisou abrir os braços e esperar na chuva o que há de vir. Sempre que pude deitei em poesias pra ser manso o suficiente, petalado em palavras mais soltas que o teu perfume quando vem até mim. Era bem esse sorriso indecifrável que me levava ao olhar real...
     Chega de insistir, o plano era que tudo fosse agradável ao tempo e cá estou eu escrevendo pra você não ler.