terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Liberdade Planejada
Entra pelo saguão desocupadamente, buscando qualquer vestígio de anormalidade; poucas luzes, algo que parecia mais humano que vinho tinto. Despachado para outro recinto, então encontra rostos quase familiares; devia te-los visto em alguma outra festa, nada que importasse realmente...
Atravessa o campo minado de gostos e mágoas espalhados por tudo; sempre olhando para a frente a fim de não desviar o olhar para uma qualquer até que chegasse a uma mesa vazia, limpa e vazia - havia pensado nuns drinks que deveriam estar no menú, se é que ele existia. Levantou-se em rumo ao bar:
- Quais as opções?
- Água mineral, Água de Côco, Ice, Tinto de mesa, Absolut ...
- Água de Côco, por favor..
Novamente na mesa reflete sobre como é necessária a sobriedade nesse novo momento, não quer estragar nada - ironicamente quer...
- Nada de mágoas, mas posso sentar aqui?
.
Momentos depois impulsiona-se à saída, felicidade realmente conta nessa hora, é uma lástima - ops, devo dizer, louvável não ter mais de ouvir reclamações e indiretas da esposa em casa, agora tem motivos pra se libertar..
Atravessa o campo minado de gostos e mágoas espalhados por tudo; sempre olhando para a frente a fim de não desviar o olhar para uma qualquer até que chegasse a uma mesa vazia, limpa e vazia - havia pensado nuns drinks que deveriam estar no menú, se é que ele existia. Levantou-se em rumo ao bar:
- Quais as opções?
- Água mineral, Água de Côco, Ice, Tinto de mesa, Absolut ...
- Água de Côco, por favor..
Novamente na mesa reflete sobre como é necessária a sobriedade nesse novo momento, não quer estragar nada - ironicamente quer...
- Nada de mágoas, mas posso sentar aqui?
.
Momentos depois impulsiona-se à saída, felicidade realmente conta nessa hora, é uma lástima - ops, devo dizer, louvável não ter mais de ouvir reclamações e indiretas da esposa em casa, agora tem motivos pra se libertar..
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conto,
ficção,
loucura minha
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Você me diz que eu te olho profundamenteDesculpa, tudo que vivi foi profundamente.
Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de eu me inventar de novo.
Desculpa, desculpa se te olho profundamente, rente à pele
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada antes dos teus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim; nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar vivo e permanecer te olhando profundamente!
Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de eu me inventar de novo.
Desculpa, desculpa se te olho profundamente, rente à pele
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada antes dos teus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim; nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar vivo e permanecer te olhando profundamente!
terça-feira, 2 de agosto de 2011
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