segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A você, sobre minha música


Aquele lugar foi o palco da minha vida. O primeiro palco onde expressei o que sentia, onde sorri ,chorei, onde até contei uma mentira. Até eu pus a disposição da platéia, que a esmagadora maioria nem me conhecia, tudo o que ainda sou, toda àquela fragilidade de menina mulher. Não. Eu não era madura. Eu não havia vivido quase nada do que deveria para estar ali. Não havia vivido 1/8 do que muitos precisam para um dia expor-se naquelas mesmas tábuas, dos mesmos sons, gritos, rugidos e artes que habitam a mente humana.

A força, a coragem, por assim dizer, partiu de um lugar que eu desconhecia sua existência. Esse lugar, com o tempo tornou-se palco do talento escondido. Foi moldado naturalmente e, tempos depois, mais ciente das coisas, não obteve o mesmo resultado

O meu ego não sabia agir mais.

Hoje, sabe que precisou de tempo, amor, carinho, coragem e fé para desvendar-se e voltar a ter como dom a música.

Eu tive medo, eu tenho medos. Costumo pensar que crescer é superar medos, metas e barrancos do caminho. - nenhum caminho é escuro, apenas não dispõe da luz da fé.

Aquilo que floresceu no dia 18.08.07 continua aqui e em constante erupção por música.

Minha presença já não satisfaz o destino que assim me fez, me trouxe crescida a outros objetivos.

Foi bom, foi mágico pra mim...

era a orquestra que redigiu minhas primeiras linhas, de um primeiro capítulo. Resta agora desejar a quem se faz presente que deixe fluir o melhor de si pois a musica emana dos seus corações. Grite o que seu Ego fala, delete-os de canção e traduzam-lhes o sentido de viver.




Referenciais bibiográficas:

Imagem: Teatro 4 de Setembro

©2008 Márcio Anderson - Todos os direitos reservados.

Imagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610 de 19/02/1998

(http://www.flickr.com/photos/8339423@N04/2799596066/)

Calling (chamando)


Furishibora koe to nigirihi mera sonote de
Unmei wa kitto kawaru toki wo matte iru
Chippoke-na ai no sasayaka-na chikara de
Kanashimi wa itsumo dakaretu no wo matter iru

Com sua voz tensa e suas mãos apertadas
Esperndo elo tempo, quando seu destino estiver prestes a mudar
Com o fraco poder de um minusculo amor
sempre esperando pela sua tristeza ser atraçada

tsuna dareka ga itleta youni
Katae wa kaze no naka

Como alguém disse, um dia atrás,
a resposta está no vento

# Por escolha do Acaso

...
É por isso que eu sou feliz!

Não preciso te mostrar

Que os meus sonhos nem são reais,
mas eu disfarço bem,
que é pra te convençer

12.08.2010

sobreviver

# se amanhã não for nada disso

Caberá só a mim te esquecer

E se eu não sobreviver?

(...) ninguém precisa saber ! Um modificado.

Seu bem, o poema musicado. 03/08

Você chegou na hora errada/ e fez a coisa certa sem pensar

Contou estrelas, trouxe a lua,/ confesso eu tive que me apaixonar

Fiz um poema pra lembrar,/ das tardes e das noites no céu.

Mera guitarra a soar/ que é pra você lembrar de nós.

22:32



22:32

Desde lá ouvi uma canção e passa tudo em minha mente, como num céu de primavera, embora nunca houvesse primavera aqui. Não é justo que, as coisas sejam tão perceptíveis se, deste modo, prejudicam o que há de mais lindo.

Prendera-se às interpretações de poemas justos e nem sempre aplicáveis a mim? Ou será apenas uma nova forma de julgar? Como saber se o que aqui escrevo tem ditas palavras de hora oportunas à qualquer interpretação. Situação tensa.

Faz tempo que não ouço músicas na madrugada. Atrevo-me a ligar tal fato ao termino de sofrimento em vão. Em vão não quero dizer que esperava algo disso. Esperava. Não espero, não quero. Naquela hora já não queria. A canção não precisou tocar. Pra ser sincera não havia nem som.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Coisas de um bom rapaz. ( 03/08/2010)



Eu vi você

E ainda achei que não fosse nada de mal te abraçar

Perguntei-me até mesmo onde queria chegar

Com tantas palavras pr’um mero adeus.

Me enganei,

Esperança de perdão desmerecido

Tanta culpa e agora sou punido

Sem qualquer dó disse pra eu relaxar.

Por tantas vezes eu pensei

Nunca esperei que fosse assim

Nem mesmo fosse eu capaz


Nada até merecedor,

Parecia um meio defensor

Isso não é coisa pra um bom rapaz.

O verbo atemporal



A minha garganta mantinha-se seca e nada eu sabia fazer. A princípio parecia uma situação estável, mas era evidente a contradição. O precipício estava por vir, tão perto quanto à surpresa póstuma. Há horas de descontrair, é verdade, não esta. “A casa caiu”, de repente, pra variar, o que era amor vira ódio e a decepção era gritante. Grite, se acha que assim o mundo te escuta. Chore se achar que as lágrimas resolverão algo.

Não soube nem reagir, um abraço forçado apenas, para abafar o brutal entrelaçar de braços em desesperadora raiva. Ouve-se calmamente. Declara-se, compreende-se, desculpa-se, perdoa-se e credes a finitude do que era belo. O desabraço representaria o olvidar... Tanto que a pergunta foi feita.

A pergunta foi respondida com dor, mais dor do que é cabível em um corpo humano. Humano já não era. O beijo na testa era uma tentativa forçada de entender o resultado.

Minta em si. Falácia em todos, é possível viver bem assim?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Precipício



Se eu soubesse dar mais um passo, não me jogaria daqui. Eu sei que é o desespero que me faz isso, me faz também pensar se vale a pena um momento feliz por 30 tristes desses... finalidade inútil essa, ser feliz pra sempre ,infelizmente meu caro, não é possível.
Confiança, eu queria tanto... confiar e ser confiada, nesse caso eu saberia pedir socorro se me afogasse em confiança... ridículo alguém se afogar em algo tão imaginário, e é o que mais acontece.
Me leve a sério se não for pedir muito. É visível que eu faça coisas sem pensar em qualquer conseqüência. Olha só, nem direi que aprendi contigo, direi apenas que estas são conseqüências das tuas ações.
Eu não sei ter raiva, portanto não preciso perdoar... Eu sei ter mágoa, se você tem sentimentos, sinta-os por mim e veja qual pior...

Respirando ódio



Parabéns, uma palma e meia para você .

Tentando ressussitar


Vigia os teus pensamentos;
Eles tornam-se palavras,
Vigia as tuas palavras;
Elas tornam-se ações.
Vigia as tuas ações,
Elas tornam-se hábitos.
Vigia aos teus hábitos;
Eles tornam-se o teu carácter.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Underground





Eu vou vencer
Vou sobreviver
Quando o mundo estiver se partindo
Quando eu finalmente atingir o chão
Não vou apenas me virar
Não tente me parar
Não vou chorar


Avril lavigne - Alice

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O sucesso.

E podia colocar coisas fúteis e tristes agora....
mas eu escolhi algo que vale a pena ressaltar.:




Ninguem vê o sucesso quando tudo está desmoronando.
mas o sucesso é justamente isso
o que se pode alcançar.

e acredite... perguntas doem mais do que respostas.