segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Liberdade Planejada

Entra pelo saguão desocupadamente, buscando qualquer vestígio de anormalidade; poucas luzes, algo que parecia mais humano que vinho tinto. Despachado para outro recinto, então encontra rostos quase familiares; devia te-los visto em alguma outra festa, nada que importasse realmente...
Atravessa o campo minado de gostos e mágoas espalhados por tudo; sempre olhando para a frente a fim de não desviar o olhar para uma qualquer até que chegasse a uma mesa vazia, limpa e vazia - havia pensado nuns drinks que deveriam estar no menú, se é que ele existia. Levantou-se em rumo ao bar:
- Quais as opções?
- Água mineral, Água de Côco, Ice, Tinto de mesa, Absolut ...
- Água de Côco, por favor..
Novamente na mesa reflete sobre como é necessária a sobriedade nesse novo momento, não quer estragar nada - ironicamente quer...
- Nada de mágoas, mas posso sentar aqui?

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Momentos depois impulsiona-se à saída, felicidade realmente conta nessa hora, é uma lástima - ops, devo dizer, louvável não ter mais de ouvir reclamações e indiretas da esposa em casa, agora tem motivos pra se libertar..

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